Feirantes queixam-se de perseguição e falaram aos inspectores das lojas
A agitação da feira semanal de Viana do Castelo teve, ontem, outros contornos com dezenas de agentes da Autoridade para a Segurança Alimentar e Económica (ASAE) e da PSP a irromperem pelo espaço. Uma queixa da representante em Portugal da Crocs, sobre a venda de modelos contrafeitos daquela popular sandália, foi um dos pretextos da operação que levou à apreensão de 801 pares daquela marca, avaliados em mais de 28 mil euros."Trata-se de um produto de venda sazonal mas são modelos registados. A representante da marca acaba de fazer uma denúncia para não deixar descurar este produto", justificou ao DN Fátima Araújo, directora regional do Norte da ASAE. A operação de ontem, acompanhada pelo DN, começou pouco depois das 10.00. Cerca de meia centena de inspectores da ASAE e outros tantos agentes da PSP, alguns munidos de caçadeiras, passaram revista às dezenas de feirantes. "Eram chinelos de plástico, sem marca. Agora a minha mulher vai responder em tribunal", contou Diniz António, feirante em Viana há 25 anos. Este vendedor garante tratar-se de uma perseguição aos feirantes. "Numa rua bem perto da feira há pelo menos três lojas a venderem o mesmo produto. Fiz queixa, agora, à ASAE e ninguém fez caso", diz, revoltado, sabendo que a mulher, Mariana, era uma das cinco pessoas detidas na operação. No total, foram apreendidos 5699 artigos contrafeitos, entre óculos, relógios, cintos, vestuário e calçado, CD e DVD, tudo avaliado em 286 890 euros.
A agitação da feira semanal de Viana do Castelo teve, ontem, outros contornos com dezenas de agentes da Autoridade para a Segurança Alimentar e Económica (ASAE) e da PSP a irromperem pelo espaço. Uma queixa da representante em Portugal da Crocs, sobre a venda de modelos contrafeitos daquela popular sandália, foi um dos pretextos da operação que levou à apreensão de 801 pares daquela marca, avaliados em mais de 28 mil euros."Trata-se de um produto de venda sazonal mas são modelos registados. A representante da marca acaba de fazer uma denúncia para não deixar descurar este produto", justificou ao DN Fátima Araújo, directora regional do Norte da ASAE. A operação de ontem, acompanhada pelo DN, começou pouco depois das 10.00. Cerca de meia centena de inspectores da ASAE e outros tantos agentes da PSP, alguns munidos de caçadeiras, passaram revista às dezenas de feirantes. "Eram chinelos de plástico, sem marca. Agora a minha mulher vai responder em tribunal", contou Diniz António, feirante em Viana há 25 anos. Este vendedor garante tratar-se de uma perseguição aos feirantes. "Numa rua bem perto da feira há pelo menos três lojas a venderem o mesmo produto. Fiz queixa, agora, à ASAE e ninguém fez caso", diz, revoltado, sabendo que a mulher, Mariana, era uma das cinco pessoas detidas na operação. No total, foram apreendidos 5699 artigos contrafeitos, entre óculos, relógios, cintos, vestuário e calçado, CD e DVD, tudo avaliado em 286 890 euros.
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