Concentração de todos no recinto do Santuário de Fátima
20.1.07
5.1.07
Feira de Ponte de Lima
Feirantes contestam taxas
artigo publicado jn 05-01-2007
MiguelRodrigues
artigo publicado jn 05-01-2007
MiguelRodrigues
Vendedores dizem que se taxas se mantiverem provavelmente desistirão da feira de Ponte de Lima
Os vendedores da feira de Ponte de Lima estão revoltados com os pagamentos exigidos pela Câmara para exercer a actividade. Tudo porque consideram que "as verbas são excessivas e põem em causa a permanência de muitos na feira quinzenal da vila". Perante a situação, admitem a constituição de uma delegação, na segunda-feira, para ir à Câmara sensibilizar Daniel Campelo para a questão.
Os contestários dizem que já pagam semestralmente a ocupação do lugar e querem o fim da taxa bi-anual, que nesta actualização tem aumentos que chegam a cinquenta euros. "Estamos indignados com os montantes pedidos pela Câmara, que em alguns casos ultrapassam mesmo os mil euros", diz o feirante Manuel Peixoto, referindo-se à taxa bi-anual. "Já pagamos a taxa de ocupação de espaço que subiu 8% e agora somos confrontados com esta taxa que é excessiva e penalizadora para a actividade dos feirantes".
O presidente da Câmara de Ponte de Lima diz que não entende "a contestação agora surgida", pois é um método que se aplica "há cerca de 20 anos" no município. "Em todas as feiras, de dois em dois anos, faz-se uma hasta pública dos lugares de venda", relembra Daniel Campelo, salientando que "a autarquia criou o pagamento bi-anual" da taxa que "permite aos feirantes terem a certeza de que têm o lugar garantido, em sítio privilegiado". Segundo o autarca, a taxa é cobrada pelo "valor base da hasta pública, sofrendo apenas o aumento da inflacção".
O presidente da Associação de Feirantes do Distrito do Porto, Fernando Sá, que representa associados que fazem a feira de Ponte de Lima, está solidário com os contestatários "Esta forma de tributação prejudica imenso os feirantes. Sabemos que as câmaras precisam de receitas mas não podem ser os feirantes a pagar a crise".
Referindo-se à hasta pública, Fernando Sá disse que a associação está atenta e tem tentado negociar com o Governo, pois "é uma medida que penaliza os feirantes, numa altura em que, também eles, têm dificuldade em dar cumprimento a pagamentos que consideram excessivos".
4.1.07
Contestação Feira de Ponte de Lima
grande contestação ás diversas taxas que este municipio vem praticando que segundo estes são os mais elevados do pais o que leva uma grande parte a por em causa a continuidade da profissão de feirante.
Será solicitado por todos ao municipio Limiano a sua soliariedade e disponibilidade na busca de soluções urgentes que possam minimizar a grande ansiedade que tem vindo a deixar esta classe com um elevado nivel de insatisfação.